COMECOU CHORARE

A Resonance esta possuida agora. Um homem grita que estamos perdidos na selva enquanto uma guitarra soa em tremulo mais um bongozinho duracell e lembro daquele club com show afro-romano-barra-forcada antecipando a decadencia em La dolce vita e o marcelo atras do marcelo.
Isso me joga para a expo do kippenberger na Tate, que diante dos mesmos quadros pode deixar-me serio e as tres alemas ao meu lado rindo folgadamente. La, alem dos otimos quadros tipicos do mesmo ( que alem de artista-e-deixe-morrer, era um otimo desenhista, e compulsivo, o que otimiza desenhistas) esta uma vitrine com livros e convites e fotos de um show de sua banda no brasil. Disso eu nao fazia a menor ideia. Pode ate ser mentira, mas no caso desses alemaes a mentira mente.
E acaba com um container cheio de pinturas destruidas (longa historia). O que me fez dar uns passos para tras, correr e pular sobre elas. Poder. Acabou chorare.


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Maledetto

Tony Bennett sorriu para mim. Serio. Na galeria, hoje de tarde. Dizem que ele pinta tambem. Pensei na palavra motherfucker quando ele passou e sorri de volta. Em camera lenta, filmado bem rapido, como o rafa falou. Anthony Dominick Benedetto eh seu nome real. Filho de imigrantes italianos, nasceu em 1926 em NY.


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Instrucoes para entrar na contemplacao de outra pessoa e ficar nela por um espaco de tempo.

1. O MEDO EH O MELHOR AMIGO DO HOMEM. (After John Cale)

Entre em um espaco de arte e escolha uma pessoa por criterios seus. Espere quando ela estiver diante de uma obra e diga olhando para ela:
"O medo eh o melhor amigo do homem."
Se ela perguntar pelo o que foi dito apenas repita.
Va embora. Se ela chamar fuja.

2. O MISTERIO DA GRANDE ALEGRIA EH SELVAGEM

(segundo montagem com palavras aleatorias feita por uma crianca)

No zoo, escolha uma pessoa por criterios seus. Quando ela estiver olhando para algum animal, diga olhando fixamente para ela:
"O misterio da grande alegria eh selvagem".
Se ela perguntar pelo o que foi dito apenas repita.
Va embora. Se ela chamar fuja.

Estarei fazendo o mesmo aqui.


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toquei esta musica por cinco horas no underground. parei para beber agua e sorrir para um cachorro que me latia.
pensei que mesmo se nao fizesse uns trocados, poderia ser uma performance e/ou meu retorno aos shows beneficientes.


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D Bm F#m Words are flowing out like endless rain into a paper cup Em7 A A7
They slither while they pass they slip away across the Universe.
D Bm F#m
Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my opened mind
Em7 Gm
Possessing and caressing me.
D A7sus4
Jai Guru Deva Om
A7 Nothing's gonna change my world
G D
Nothing's gonna change my world
A7
Nothing's gonna change my world
G D
Nothing's gonna change my world
D Bm F#m Em7
Images of broken light which dance before me like a million eyes
A A7
They call me on and on across the Universe.
D Bm F#m
Thoughts meander like a restless wind inside a letterbox
Em7 A A7
They tumble blindly as they make their way across the Universe.
D A7sus4
Jai Guru De Va Om
A7
Nothing's gonna change my world
G D
Nothing's gonna change my world
A7 Nothing's gonna change my world
G D
Nothing's gonna change my world
D Bm F#m
Sounds of laughter, shades of earth are ringing through my opened ears
Em7 Gm
Inciting and inviting me.
D Bm F#m Em7
Limitless, undying love which shines around me like a million suns
A A7
And calls me on and on across the Universe.
D A7sus4
Jai Guru Deva Om
A7
Nothing's gonna change my world
G D
Nothing's gonna change my world
A7
Nothing's gonna change my world
G D
Nothing's gonna change my world
D
Jai Guru Deva. (Repeat)


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Maverick Calf
Parece-me que ser mestre nao sera uma escolha minha.
Maverick terei que ser. Nos eua significa um bezerro unbranded and stray.

de um artigo da art forum (Keith Sanborn )

"Guy Debord's next film after Refutation was his second feature-length work, In girum imus nocte et consumimur igni. (The title is a menacing Latin palindrome that might be rendered: "At night we walk in circles and are consumed by fire."). "

mais adiante

"No film," Debord reminds us in Refutation, "is more difficult than its era." Nor is it greater. The appearance of this newly visible body of work from the cinema's second fifty years makes it possible for us to say that Guy Debord contributed something truly extraordinary to his era, even as he attempted to destroy it. Rather than confining these works to some cinematic pantheon, their destructive forces should be honored. They should be experienced, then remembered as powerful currents causing shifts in the course of the river of time -the river into which no one may enter twice. "

heraclito. margens mutantes, etc.


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